No passado dia 5, por iniciativa da nossa Associação, reuniram-se informalmente elementos representativos da APMCH, dos dois Sindicatos Médicos (SIM e Sindicato dos Médicos da Zona Centro) e o Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, com o fim de trocarem impressões, de analisarem o estado da saúde no nosso país, no início de 2007, e o futuro com que ela se depara, face ao realizado pelo ministério no ano passado e às recentes declarações do Ministro da Saúde.
Houve uma comunhão de opiniões, de entendimentos do que a saúde devia ser e não está a ser, um acordo em que a política de saúde do ministério, confusa e desgarrada como tem sido, para além de não deixar entrever qualquer novo modelo definido criou condições para a destruição das carreiras médicas e do próprio SNS, enquanto sistema de saúde dum Estado Social como o nosso constitucionalmente é.
Os maus resultados dessa política começaram a surgir, pontualmente, e o Ministro tem demonstrado uma atitude de “sacudir a água do capote”, começando a atribuir as culpas aos médicos. E isso nós não podemos admitir. Como também não podemos continuar a não dizer nada, face às repercussões negativas a curto, médio e longo prazo das medidas que vão sendo levadas a cabo, sob pena de um dia a população nos vir a acusar de coniventes. Se a responsabilidade política vai toda para o Ministro, para o Primeiro Ministro e para o Governo, a verdade é que a política de saúde tem repercussões negativas na própria saúde das populações, e por isso os técnicos não deverão ficar calados. Os médicos não ficarão com certeza.
No próximo dia 18 está agendado novo encontro, de âmbito eventualmente mais amplo.
Houve uma comunhão de opiniões, de entendimentos do que a saúde devia ser e não está a ser, um acordo em que a política de saúde do ministério, confusa e desgarrada como tem sido, para além de não deixar entrever qualquer novo modelo definido criou condições para a destruição das carreiras médicas e do próprio SNS, enquanto sistema de saúde dum Estado Social como o nosso constitucionalmente é.
Os maus resultados dessa política começaram a surgir, pontualmente, e o Ministro tem demonstrado uma atitude de “sacudir a água do capote”, começando a atribuir as culpas aos médicos. E isso nós não podemos admitir. Como também não podemos continuar a não dizer nada, face às repercussões negativas a curto, médio e longo prazo das medidas que vão sendo levadas a cabo, sob pena de um dia a população nos vir a acusar de coniventes. Se a responsabilidade política vai toda para o Ministro, para o Primeiro Ministro e para o Governo, a verdade é que a política de saúde tem repercussões negativas na própria saúde das populações, e por isso os técnicos não deverão ficar calados. Os médicos não ficarão com certeza.
No próximo dia 18 está agendado novo encontro, de âmbito eventualmente mais amplo.
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